(Foto tirada por V.)
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
A alegoria de estarmos vivos e inúteis
Wear Sunscreen
Wear sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. I will dispense this advice now.
Enjoy the power and beauty of your youth. Oh, never mind. You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded. But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are not as fat as you imagine.
Don't worry about the future. Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind, the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.
Do one thing every day that scares you.
Sing.
Don't be reckless with other people's hearts. Don't put up with people who are reckless with yours.
Floss.
Don't waste your time on jealousy. Sometimes you're ahead, sometimes you're behind. The race is long and, in the end, it's only with yourself.
Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how.
Keep your old love letters. Throw away your old bank statements.
Stretch.
Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't.
Get plenty of calcium. Be kind to your knees. You'll miss them when they're gone.
Maybe you'll marry, maybe you won't. Maybe you'll have children, maybe you won't. Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary. Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either. Your choices are half chance. So are everybody else's.
Enjoy your body. Use it every way you can. Don't be afraid of it or of what other people think of it. It's the greatest instrument you'll ever own.
Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.
Read the directions, even if you don't follow them.
Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly.
Get to know your parents. You never know when they'll be gone for good. Be nice to your siblings. They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard. Live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel.
Accept certain inalienable truths: Prices will rise. Politicians will philander. You, too, will get old. And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders.
Respect your elders.
Don't expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund. Maybe you'll have a wealthy spouse. But you never know when either one might run out.
Don't mess too much with your hair or by the time you're 40 it will look 85.
Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia. Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.
But trust me on the sunscreen.
Mary Schmich
sábado, 4 de julho de 2009
Tira a mão do queixo...
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Jorge Palma
(Foto tirada por V. Esplanada do Sr. da Pedra, Gaia.)
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Viagem
Aparelhei o barco da ilusão,
e reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
o mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso que perdemos.)
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
(Foto: Marina da Horta.)
e reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
o mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso que perdemos.)
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Miguel Torga
(Foto: Marina da Horta.)
Pássaro da tarde
Seres inúteis
Nesta curva...
Nesta curva tão terna e lacinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.
Alexandre O'Neill
(Foto: S. Miguel, Açores)
sábado, 2 de fevereiro de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
As escadas do Paraíso?
Lonely
Water water on the seeds
To my left they rose and leaf
To my right cross Seven Seas
Maybe maybe they'll stay true
My seeds will cross and then take root
And leave you to an empty room
Lonely lonely that is you
Lonely lonely that is you
Paper paper obsolete
How will you reach out to me
I thought you'd ask me not to leave
Lonely lonely that is me
Lonely lonely that is me
Distance makes the heart grow weak
So that the mouth can barely speak
Except to those who hide their needs
And I have read the golden seal
That tell of how the seedlings feel
Reminds my heart what love can yield
By my only things are clear
Baby boy I'm staying here
Lonely lonely that was you
Lonely and so untrue
Feist
(Foto: Auto-retrato.)
domingo, 6 de janeiro de 2008
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Ontem...
Querer a Lua...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Aqui onde o exílio dói...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Escrevo-te de perto, como se a mão
te fosse objecto breve aflorado,
como se da rua te chegasse
a certeza pequena para a compra
dos minutos seguintes. De perto
como o sol, como a cigarra.
Como um silêncio cheio
que te viesse aos olhos de manhã
e amar-te fosse a roupa
escolhida ao começar o dia.
Pedro Tamen
(Foto: Pormenor casa da aldeia.)
...um ramo partido não mata uma árvore...
domingo, 2 de dezembro de 2007
...ser cem vezes mais sombra que a sombra...
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
A medida do meu tempo...
A vocação do fogo...
Pousas as mãos sobre o meu rosto,
e vais partir,
sem nada me dizer,
pois só quiseste despertar em mim
a vocação do fogo ou do orvalho.
E devagar, sem te voltares,
pelos espelhos entras na noite acessa.
Eugénio de Andrade
(Foto: Forno a lenha, casa da aldeia.)
Cuidado!
domingo, 11 de novembro de 2007
O cansaço...
O cansaço de todas as ilusões e de tudo que há nas ilusões - a perda delas, a inutilidade de as ter, o antecansaço de ter que as ter para perdê-las, a mágoa de as ter tido, a vergonha intelectual de as ter tido sabendo que teriam tal fim.
Fernando Pessoa
(Foto: Retrato - Avô Materno - na casa da aldeia.)
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Tudo se funde e confunde.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos. Atingirás assim o ponto supremo da abstenção sonhadora, onde os sentimentos se mesclam, os sentimentos se extravasam, as ideias se interpenetram. Assim como as cores e os sons sabem uns a outros, os ódios sabem a amores, e as coisas concretas a abstractas, e as abstractas a concretas. Quebram-se os laços que, ao mesmo tempo que ligavam tudo, separavam tudo, isolando cada elemento. Tudo se funde e confunde.
Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'
Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'
(Foto: Valdanta)
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